Enquanto no Brasil, a CBF em um ato de reconhecimento decidiu considerar como campeões brasileiros, times que disputaram
e venceram formatos de competições de nível nacional no Brasil, a "nova
FIFA" volta a criar polêmica desmerecendo todos os campeões mundiais antes
do ano 2000.
Todas as outras
conquistas anteriores ao mundialito criado pela FIFA antes de 2000 foram
consideradas "competições a nível mundial", mas não tem
reconhecimento da federação internacional. Os times segundo a FIFA não são Campeões Mundiais. Só para lembrar, no ano de 2000, a
FIFA fez uma competição no Brasil, onde resolveu chamar de mundial e que, os
times foram escolhidos sem nenhum critério e sem merecimento algum, por ter
vencido alguma competição continental, pelo menos foi o caso dos times
brasileiros.
Depois de tanta
insistência do Palmeiras em querer considerar um título em 1951, chamada de
Copa Rio, segundo informações postadas no GE, a federação resolveu
desqualificar todos os outros clubes. Clubes que foram pioneiros vencendo
Copas, que davam direito a disputar o Mundial e de tantos outros clubes brasileiros,
que conquistaram com honras as disputas seguintes, não são campeões, apenas por um ideal da federação.
O mundialito
valeu. Depois a fórmula do mundial segundo a federação internacional voltou a
ser considerado a partir de 2005. Antes de 2000, o mundo não existiu para a
FIFA. E neste embalo, qualquer outra federação que for criada em uma possível
substituição a federação internacional atual pode voltar a desconsiderar os
títulos até 2017, supondo que a FIFA não exista mais em 2018.
Ou talvez seja
interessante manter títulos de times europeus desprezando os clubes das
Américas. Somente o que interessa para FIFA é considerado. Assim como são
desprezados os jogadores que atuam no Brasil e vou dar um exemplo: Neymar jogou
no Santos até 2013, no clube santista foi o maior jogador brasileiro e por muitos
especialistas o maior do mundo durante ao menos uns 3 anos atuando no Brasil,
mas a FIFA não considera jogadores, que não Europeus, para disputar o título de
melhor do mundo, colocando nomes esdrúxulos para a disputa do troféu.
Esperar o que de
instituições, onde seus comandantes são ligados à corrupção, lavagem de
dinheiro e outros cambalachos que levaram a FIFA a uma das instituições mais
sujas do mundo. Isto sim é um troféu que ela deveria ter em respeito as suas
atitudes.
Só lembrando, no
primeiro mundial (que foi no final de 2016), a FIFA testou os juízes de
monitores, mais alguns árbitros que podem influenciar nos resultados dos jogos.
E logo no jogo da sensação do momento o time do Atlético Nacional, os homens
atrás do monitor trataram de validar um pênalti que resultou de um lance de
impedimento do jogador japonês. Segundo a regra, criada pela própria FIFA, o
primeiro lance é o que vale, então seria impedimento do jogador do Kashima, mas
o gol do time japonês mudou a dinâmica da partida e culminou com a derrota do
time Sul-Americano.
Medo de um time lá
da Colômbia derrotar o poderoso Real Madrid? Que quase perdeu para o Kashima?
Claro que em um mundo onde quem tem mais é o que mais pode, fica claro que um time
europeu deveria levar mais este caneco. Não poderia correr o risco de perder
para um time que eles devem considerar como inferior. E com tanto dinheiro
investido, o que podemos ver é que nenhum time daqui vai conquistar novamente
um mundial, a não ser que o investimento seja alto. Sabemos como foi a
Libertadores de 2011 e como foi aquele mundialzinho manjado do mesmo ano.
Tudo é dinheiro e
nada mais deve restar dos tempos em que o futebol era mesmo uma diversão,
quando as torcidas se confraternizavam e não se matavam, quando um campeonato era
conquistado na raça e não pelo poder do dinheiro. Um tempo clássico e charmoso,
do futebol de verdade, que é desconsiderado e desqualificado por gente que
entende cada vez menos de futebol e cada vez mais de lucro.
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